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Outubro Rosa – Mês de conscientização sobre o câncer de mama

1 de outubro de 2024

Em novembro de 2018 foi sancionada no Brasil a Lei nº 13.733, determinando que durante o mês de outubro, anualmente, sejam realizadas atividades para a conscientização sobre o câncer de mama, fortalecendo a campanha ‘Outubro Rosa’, movimento internacional para a detecção precoce da doença, criado no início da década de 1990, quando o símbolo da prevenção o laço cor-de-rosa — foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure é distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York (EUA) e, desde então, promovida todos os anos.
O período é celebrado no Brasil e no exterior com o objetivo de compartilhar informações e conscientizar a sociedade sobre o esse tipo de câncer, a fim de contribuir para a redução da incidência e da mortalidade pela doença.

As celebrações pretendem, além de informar, fortalecer as recomendações do Ministério da Saúde para prevenção, diagnóstico precoce e rastreamento da doença.
O câncer de mama é o tipo que mais acomete mulheres em todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos. Cerca de 2,3 milhões de casos novos foram estimados para o ano de 2020 em todo o mundo, o que representa cerca de 24,5% de todos os tipos de neoplasias diagnosticadas nas mulheres. As taxas de incidência variam entre as diferentes regiões do planeta, com taxas maiores em países desenvolvidos.
Para o Brasil, foram estimados 73.610 casos novos de câncer de mama em 2023, com um risco estimado de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. Também ocupa a primeira posição em mortes por câncer entre mulheres no País, com taxa de mortalidade ajustada por idade, pela população mundial, para 2021, de 11,71/100 mil (18.139 óbitos). As maiores taxas de incidência e de mortalidade estão nas regiões Sul e Sudeste.

A doença é causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama, formando um tumor com potencial de invadir outros órgãos. Há vários tipos de câncer de mama – alguns com desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente. A maioria dos casos, quando tratados adequadamente e em tempo oportuno, apresentam bom prognóstico e possibilitam melhores resultados estéticos.

Fatores de risco:
Não há uma causa única para o câncer de mama. Diversos fatores estão relacionados ao desenvolvimento da doença entre as mulheres, como: envelhecimento, determinantes relacionados à vida reprodutiva da mulher, histórico familiar, consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficiente e exposição à radiação ionizante.
Fatores Comportamentais/Ambientais:
– Obesidade e sobrepeso, após a menopausa;
– Atividade física insuficiente (menos de 150 minutos de atividade física moderada por semana);
– Consumo de bebida alcoólica;
– Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X, tomografia computadorizada, mamografia, etc.);
– História de tratamento prévio com radioterapia no tórax.
Fatores da vida reprodutiva/hormonais:
– Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos;
– Não ter filhos;
– Primeira gravidez após os 30 anos;
– Parar de menstruar após os 55 anos;
– Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona);
– Ter feito terapia de reposição hormonal (estrogênio-progesterona), principalmente por mais de cinco anos.
Fatores Hereditários/Genéticos:
– Histórico familiar de câncer de ovário, de câncer de mama em mulheres, principalmente antes dos 50 anos e caso de câncer de mama em homem;
– Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.
Mulheres com esses fatores genéticos têm risco elevado para câncer de mama.
Entre os homens esse tipo de câncer ocorre, porém é raro, representando cerca de 1% do total de casos da doença.

Prevenção:
Autoexame: É importante que todas as mulheres conheçam suas mamas e realizem o autoexame mensalmente. Isso ajuda a identificar alterações precoces.
Mamografia: A recomendação é que mulheres a partir dos 40 anos realizem mamografias anualmente. Para aquelas com histórico familiar, a orientação pode ser iniciada antes.
Consulta Médica: Realizar consultas regulares com um ginecologista ou mastologista é essencial para receber orientações personalizadas e realizar exames clínicos.
Estilo de Vida Saudável: Manter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios físicos regularmente e evitar o consumo excessivo de álcool e tabaco são medidas que ajudam a reduzir o risco.
Educação e Conscientização: Participar de eventos, palestras e campanhas de conscientização ajuda a disseminar informações e a desmistificar o câncer de mama.
Os principais sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama:
Nódulo ou Caroço: Um dos sinais mais comuns, geralmente indolor e localizado na mama ou na axila.
Alterações na Pele: Mudanças na textura da pele da mama, como enrugamento, vermelhidão ou descamação.
Mudanças no Mamilo: Inversão do mamilo, secreção anormal (sangue ou líquido) ou alterações na pele ao redor do mamilo.
Tamanho e Forma: Alterações no tamanho ou na forma da mama que não são típicas para a mulher.
Dor: Embora o câncer de mama em estágios iniciais geralmente não cause dor, desconforto ou dores persistentes na mama pode ser um sinal de alerta.
Inchaço: Inchaço na mama ou na área da axila, mesmo que não haja nódulos visíveis.
Referências:
https://bvsms.saude.gov.br/outubro-rosa-mes-de-conscientizacao-sobre-o-cancer-de-mama-4/

 

 

 

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