Muitas empresas hoje em dia possuem um chatbot feitos a partir de inteligência artificial. Os bots estão fornecendo análises inteligentes e flexíveis por meio de conversas usando ferramentas de mensagens padrão e interfaces ativadas por voz, reduzindo assim drasticamente o tempo de coleta de dados para todos os usuários de negócios. Desse modo, pode-se dizer que aceleram o ritmo dos negócios e otimizam a maneira como os analistas usam seu tempo ou como seus clientes obtêm respostas.
O que é?
De modo geral, um chatbot depende de dois elementos estruturais: um núcleo de processamento e uma base de regras (ou base de conhecimento). A base de regras do robô é responsável pelo diálogo inteligível com o usuário, pois nela está a trama associativa de termos, determinando os caminhos possíveis diante de cada resposta.
Se, por exemplo, o robô me pergunta como estou, definem-se dois caminhos possíveis: a resposta “estou bem” direcionaria o chatbot a dizer algo como “eu também estou bem” e, em seguida, levantar algum assunto; a resposta “não estou bem”, por sua vez, pode direcionar o robô a perguntar os motivos da indisposição do interlocutor.
Devido a sua base predominantemente associativa, o interlocutor humano tem a ilusão de que o robô tem o domínio do assunto que está sendo conversado.
A adoção do chatbot também aumentou, especialmente com o lançamento de plataformas de chatbot pelo Facebook, Slack, Skype e Telegram. Em setembro de 2016, o Facebook Messenger hospedava 30.000 bots e tinha 34.000 desenvolvedores em sua plataforma. A Kik Bot Shop anunciou em agosto de 2016 que os 20.000 bots criados em sua plataforma “trocaram mais de 1,8 milhão de mensagens”.
Precursores
Chatbots são sistemas de diálogo humano-computador online com linguagem natural.
A conceituação do chatbot é atribuída a Alan Turing que perguntou “As máquinas podem pensar?” Desde Turing, a tecnologia chatbot melhorou com os avanços na linguagem natural de processamento e aprendizado de máquina.
Turing se dedicou a pensar como uma máquina poderia imitar a mente humana, realizando contribuições até hoje importantes para os estudos em Inteligência Artificial. Desta forma, ele escreve em 1950 um dos seus textos mais conhecidos: Computing machinery and intelligence (em tradução livre: Computadores e Inteligência) que propunha um “jogo da imitação” (que seria posteriormente conhecido como Teste de Turing) para avaliar a inteligência das máquinas.
Teste de Turing
O teste consistiria na participação de duas pessoas e uma máquina a ser testada: uma pessoa e uma máquina seriam interrogadas por outra pessoa, sem que esta tenha consciência sobre quem é humano e quem é máquina.
O interrogador, sem qualquer contato visual com seus interrogados, buscará através de perguntas por texto, saber quem é quem, já cada interrogado deverá tentar convencer o interrogador de que ele é humano e não máquina. A máquina conseguiria passar no teste caso o interrogador não fosse capaz de distinguir com certeza a natureza de cada interrogado. Com o tempo, essa proposição se juntaria a teorias de outros autores que demarcariam com maior definição as potencialidades de ações inteligentes em sistemas artificiais.
Aliás, o termo “inteligência artificial” foi cunhado por John McCarty em 1956. Uma das definições correntes para esta área de pesquisa em ciência da computação é investigar como fazer com que os sistemas digitais adquiram habilidade em processos nos quais os seres humanos ainda são melhores. Assim, as investigações de IA envolvem, entre outras questões, a compreensão e manipulação do conhecimento, a exemplo daquilo que os humanos já realizam.
Bem, a proposição do Teste de Turing cabe aqui a dois propósitos. O primeiro deles, mais evidente, é situá-lo como premissa básica para o desenvolvimento de robôs de conversação – os chamados chatbots (ou chatterbots), o segundo propósito é perceber a importância que os processos miméticos podem ter para esse tipo de produção.
Nosso parecer:
Visando essa inovação na indústria e a fim de otimizar o tempo de resposta, a Antlia criou um chatbot perfeito para seus colaboradores, ao qual atribuímos o nome de Neide. Nosso chatbot soma à modernidade com um aprendizado contínuo e diário, no qual colaboradores diariamente interagem e fazem perguntas e nossa equipe analisa as mesmas e atribui respostas a elas.
Referências
https://liveuniversity.com/chatbots-e-a-historia-dessa-fascinante-tecnologia-2/